terça-feira, 4 de março de 2008

Fazia tempo que eu não tinha nada para fazer, ou que nos momentos de nada para fazer eu quisesse fazer alguma coisa. Não faz mas tempo nenhum, estou agora, sem nada para fazer, querendo muito fazer alguma coisa e essa foi a minha solução. Eu acho realmente muito pretencioso de minha parte querer ficar aqui, quando não tenho nada melhor para fazer, escrevendo sem parar sobre nada expressivo. A pretensão não está em escrever por si só, ou em querer fazer alguma coisa, está no objetivo da escrita, que é o de alguém leia. E o que eu teria adicionado a alguém que viesse a ler todo esse porra-nenhuma que eu escrevo? Porra nenhuma. Mas fazr o quê? A vontade não passa, escrever metalinguagem não cansa e ainda há quem leia! Nào poderia mesmo estar fazendo outra coisa. Talvez me drogando ou me masturbando, porém, preferi escrever: considero essa escrita metalingüística, por mais que nada demais, mais nobre do que as atividades antes citadas que nem gostaria de renomear aqui. Enfim, a metalinguagem pode mesmo ir por caminhos muito adversos. Se não há cerceamento para essa atividade, ela pode transmitir muita coisa que não se queria. Ela é, se é que sou alguém para definir alguma coisa, o caminho mais livre para as idéias, pois não há nada concreto sobre o que falar, senão o que se está falando. Eu acho linda, apesar de pobre. talvez ainda venha a ser reconhecido todo o seu valor, toda a sua naturalidade e parem de chamá-la de mundana, metalinguagem querida. Tempos novos estão por vir! Acredite! O violão, por exemplo, antes de atingir o rock, era um instrumento marginalizado. Você também pode chegar lá, basta escolher os metalingüísticos corretos, o importante é se projetar!

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