viver, ou como viver, o ócio
eis a questão
quando não há mais o porque de Deus
sexta-feira, 27 de março de 2009
Que percam suas majestades!
nobres, nobres, nobres
não é possível que ainda estejam entre nós!
que ainda sejam sobre nós!
as suas belezas,
as suas destrezas,
as suas nobrezas...
serão eles sempre, ELES serão...
nossos esforços nunca suficientes são o ó
perto de quem já é o que há
renda-se, ou não, ao sorriso do privilegiado
não é possível que ainda estejam entre nós!
que ainda sejam sobre nós!
as suas belezas,
as suas destrezas,
as suas nobrezas...
serão eles sempre, ELES serão...
nossos esforços nunca suficientes são o ó
perto de quem já é o que há
renda-se, ou não, ao sorriso do privilegiado
quinta-feira, 26 de março de 2009
Será que vemos o que está acontecendo na sombra?
Expor minha oficina
é fundamental.
Não posso deixar de lado o banal.
Meu rigor
de imparcialidade
é somente um vigor
por trabalho doído
de instrumentos concisos
que produzem
vontade,
somente a intenção da inspeção,
nada mais,
não há de alcançar seu objetivo.
O sujeito do conhecimento,
por meio dos permeios,
não suscita
o que quer:
a verdade.
E então o fracasso,
combustível para tentar de novo,
ameaça fracassar
de novo
para mais uma vez recomeçar,
para melhor tentar enxergar
todas as formas da primeira das causas,
do átomo das coisas,
que,
dizem,
na digna da pós-modernidade verdade-vontade-quântica
é
quase
vazio.
é fundamental.
Não posso deixar de lado o banal.
Meu rigor
de imparcialidade
é somente um vigor
por trabalho doído
de instrumentos concisos
que produzem
vontade,
somente a intenção da inspeção,
nada mais,
não há de alcançar seu objetivo.
O sujeito do conhecimento,
por meio dos permeios,
não suscita
o que quer:
a verdade.
E então o fracasso,
combustível para tentar de novo,
ameaça fracassar
de novo
para mais uma vez recomeçar,
para melhor tentar enxergar
todas as formas da primeira das causas,
do átomo das coisas,
que,
dizem,
na digna da pós-modernidade verdade-vontade-quântica
é
quase
vazio.
terça-feira, 24 de março de 2009
terça de tarde, nublado
às voltas
e voltas
e voltas pela sala
arrastando as meias no taco,
desprezando as notícias do jornal,
atrasando os trabalhos da faculdade,
ignorando os livros que queria ler,
porque não era nada que era pra viver...
e voltas
e voltas pela sala
arrastando as meias no taco,
desprezando as notícias do jornal,
atrasando os trabalhos da faculdade,
ignorando os livros que queria ler,
porque não era nada que era pra viver...
ainda me dei o trabalho
de olhar pela janela
e querer o nublado chover!
de olhar pela janela
e querer o nublado chover!
acúmulos, abismos, indivíduos - homem, um animal social
Eu não sei.
Ou acho que não sei.
Mas, pelo visto, a gente acumula, a gente é um acúmulo.
Por que o acúmulo é inevitável?
Mesmo a noção de indivíduo, por exemplo, é acúmulo.
Alguém acumulou isso, e nos tornamos acúmulos de células individuais, que são acúmulos de acúmulos menores.
Tudo passível de se individualizar e de se acumular.
Acúmulo de informações dadas, que são acúmulos de informações acumuladas antecedentes.
Então a noção de indivíduo, para os humanos, parte da noção de conjunto.
O homem é um animal social, certo.
Mas outros animais também são acúmulos materiais da natureza e nem todos são animais sociais.
A noção dos acúmulos, portanto, é vinda da sociabilidade, mas de um vislumbre individual do acúmulo - as pessoas veem umas as outras e se identificam em acúmulos que procuram enxergar ter, semelhantes ou completamente diferentes.
Apesar de infalivelmente universal, o acúmulo como uma noção verdadeira é criação.
Então, o homem, animal social, interpreta do seu meio a realidade que não se pode negar depois de exposta - alguém falou e todo mundo viu, sentiu, percebeu.
É tudo acúmulo mesmo, por mais que circunstâncias únicas é que tenham me feito ter o insight dessa verdade, que agora apercebida não é mais refutável - mas há a dúvida. Sempre.
E acúmulo, inclusive esse acúmulo da noção do acúmulo e da dúvida dessa verdade, assim como a noção de indivíduo e de sociedade e todas as outras noções, não se desacumulam.
Saber dos acúmulos, todos já acumularam isto, te deixa à beira de algo, porque a dúvida já é um acúmulo também.
Indivíduo acumulado que duvida socialmente.
Acúmulos, por virem da consciência coletiva, geram dúvidas sobre as razões dos acúmulos - todos querem ter vez e voz pros seus acúmulos e noções, individuais, porém, sociais.
E a voz de todos, de todos os acúmulos e acumulados, portanto a dúvida, te deixa à beria do abismo.
Os acúmulos, todos eles, geraram os abismos.
Ou acho que não sei.
Mas, pelo visto, a gente acumula, a gente é um acúmulo.
Por que o acúmulo é inevitável?
Mesmo a noção de indivíduo, por exemplo, é acúmulo.
Alguém acumulou isso, e nos tornamos acúmulos de células individuais, que são acúmulos de acúmulos menores.
Tudo passível de se individualizar e de se acumular.
Acúmulo de informações dadas, que são acúmulos de informações acumuladas antecedentes.
Então a noção de indivíduo, para os humanos, parte da noção de conjunto.
O homem é um animal social, certo.
Mas outros animais também são acúmulos materiais da natureza e nem todos são animais sociais.
A noção dos acúmulos, portanto, é vinda da sociabilidade, mas de um vislumbre individual do acúmulo - as pessoas veem umas as outras e se identificam em acúmulos que procuram enxergar ter, semelhantes ou completamente diferentes.
Apesar de infalivelmente universal, o acúmulo como uma noção verdadeira é criação.
Então, o homem, animal social, interpreta do seu meio a realidade que não se pode negar depois de exposta - alguém falou e todo mundo viu, sentiu, percebeu.
É tudo acúmulo mesmo, por mais que circunstâncias únicas é que tenham me feito ter o insight dessa verdade, que agora apercebida não é mais refutável - mas há a dúvida. Sempre.
E acúmulo, inclusive esse acúmulo da noção do acúmulo e da dúvida dessa verdade, assim como a noção de indivíduo e de sociedade e todas as outras noções, não se desacumulam.
Saber dos acúmulos, todos já acumularam isto, te deixa à beira de algo, porque a dúvida já é um acúmulo também.
Indivíduo acumulado que duvida socialmente.
Acúmulos, por virem da consciência coletiva, geram dúvidas sobre as razões dos acúmulos - todos querem ter vez e voz pros seus acúmulos e noções, individuais, porém, sociais.
E a voz de todos, de todos os acúmulos e acumulados, portanto a dúvida, te deixa à beria do abismo.
Os acúmulos, todos eles, geraram os abismos.
domingo, 22 de março de 2009
Sob efeitos evidentemente psicotrópicos, a relatividade das minhas percepções, acompanhada das minhas percepções de relatividade, me atravancava num dilema mental sobre determinado insight. A mesma frase, a conclusão sintética maior, se repetia retumbante na minha cabeça e, conforme o tempo passava e as formas do mundo mudavam - mesmo que quase nada -, outras tomadas eu tinha sobre a frase e sobre a conclusão e sobre inclusive o objetivo desse pensamento louco, relativista, que me afastava ou me aproximava da realidade a cada passo que eu dava. Cheguei a cogitar se eu realmente existia e se pensar relamente poderia representar algum indício da minha existência; "eu não sou nada" era lançado para debate agora, e a memória de uma desilusão já vivenciada com o método relativista desse psicotrópico tendia a frear e acelerar, dependendo do ponto de vista, o desenrolar dos pensamentos. Depois, eu não sei mais, podendo ter havido um surto decorrente.
quarta-feira, 18 de março de 2009
negar a morte
Real é meu
Real de Deus
Criei, sou eu
Criei, sou Deus
Nada do que é real
me é indiferente
Nada do que é vital
me é incoerente
Existo porque penso
penso porque verifico
verifico porque vivo
vivo porque crio
Verdade:
eu sou Deus criador
de viver
pra viver
por viver
Real de Deus
Criei, sou eu
Criei, sou Deus
Nada do que é real
me é indiferente
Nada do que é vital
me é incoerente
Existo porque penso
penso porque verifico
verifico porque vivo
vivo porque crio
Verdade:
eu sou Deus criador
de viver
pra viver
por viver
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