quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ou sou eu

Ou a paranóia do sucesso por meio dos usos clássicos das nossas habilidades econômicas torna-nos um pouco obsoletos, ou a depressão toma uma forma crônica no mundo, pelo menos para a maior parte do tempo dele. A frustração relativa e o ressentimento conspiram pelo fim de um objetivo que se chama realização econômica. outro beijo pra regina casé.

sábado, 25 de agosto de 2012

Se você ficasse menos emburrado, que esperto seria! Porque eu iria te ver descansado, e teríamos nossos mais uma noite e mais um dia. Todo dia...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

fashion is bigger than poetry

quinta-feira, 5 de julho de 2012

bicicleta como meio de transporte para todos

suzana confessa: "até parece mentira: eu só não corri pelo corredor eufórica porque não dá, né... atravessei ele sem sorrir, assim, escandalosamente, porque não dá, né... procurei algum colega para a piada do dia, mas não havia ninguém. tudo bem, a moça da recepção no telefone não disse até logo, mas sorriu, tudo bem também, e então eu sorri também. saí pela porta, esperei o elevador e ouvi alguma conversa de outros dois que já estavam lá. eu ri da graça deles, porque era tudo bem rir. ri-se no elevador com os outros, eu acho. saí do elevador e não disse tchau aos outros do elevador, não se diz tchau assim, sei lá, eu não disse e avancei em direção à saída, passei pela catraca, saí. estava sol, o maior sol. peguei meus óculos escuros e os vesti com um jetinho vaidoso de quase agradecer por estar sol, por ter rido da conversa do elevador e pela moça da recepção ter me dado a oportunidade de sorrir pra compensar a falta dos colegas pra piada do dia (juro que não fui maníaca no sorriso, porque não dá, né! NÉ?). peguei a minha bicicleta e voltei pra casa. PELA ORLA!"

sábado, 26 de maio de 2012

ressaca moral

as perguntas que nós nos fazemos num sábado ou num domingo de manhã, até de tarde também, encaminham-nos para algo horrível, somente se não estamos preparados para o resto da semana.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

own earn money be famous

domingo, 6 de maio de 2012

desdobramentos do superficial

Um jovem meio bucólico poderia dizer que o Fim de Tarde é um momento de sensibilidade, em que se levanta e se pega as coisas, porque o tempo acabou e é hora de se recolher. O motivo da partida seria somente o fim da tarde, e seria hora de voltar para a casa, pelo caminho, com seu grupo. Uma sensibilidade de um lugar de veraneio ideal, ou de uma vida campestre sossegada. Mas a verdade é outra. Não pegamos as nossas toalhas da pedra da cachu, nem nossas cangas da praia, porque o sol se põe somente. O Fim de Tarde, para muitos, pode ser a percepção de um incômodo estético, higiênico. A muvuca, a hora do rush, a multidão, o desassossego causado pela sensação de infestação. "Aqui não está mais bom, porque não há mais espaço para mim." Há formas e formas, no entanto, de se reagir, ou não, ao Fim de Tarde. Uma certa fantasia de bondade pode levar a agir "sem preconceitos", sem incômodo diante da deterioração estética do lazer. Uma festa ruim pode ter o seu desconforto ignorado por uma pessoa que percebe o Fim de Tarde e mesmo assim se impõe a dureza de permanecer, porque se faz crer que não deve julgar mal a frequência de determinado ambiente, antes frequentado por outra gente, ou por pouca gente. Pode permanecer lá na sua ou pode fazer amizade com todos. Tudo para não ser chamada de escrota. Outros, mais espertos ou sofisticados, podem procurar um outro lugar de lazer, outro parque melhor, outra praia vazia, outro campo mais limpo, até que estraguem de novo, e então busquem outro lazer melhor, vazio, mais limpo. Eles nos lembram: se pode se retirar de um lugar "infestado" com a velha e falsa sensibilidade bucólica: recolher suas coisas, chamar seus companheiros inconscientes e partir, sem criar alarde.