terça-feira, 29 de junho de 2010

tornar civil

A espiral do abrandamento da expressão violenta dos impulsos.

Conforme o tempo passa e se aprende com ele sublima-se tanto mais tudo em amor que os impulsos comprimem-se em linha reta sem dois nem mais pólos não oscilam no caminho da espiral ou não se pode ver a oscilação mais que a curvatura leve já parece uma linha e a vida de cada um é tão mais só de cada um menos importante pros outros fica só uma linha reta de amor com amor que se cura o ódio é com ele que ganha-se força pra melhorar é com amor que a origem de tudo deixa de ser o caos e é com ele também que o destino desabita o mundo é com amor que a gente esquece e escreve o sentido que a gente vê no que passou e naturaliza a doença que nos fez cristãos.

2 comentários:

Antônio disse...

o ritmo do texto é a própria espiral!
Muito legal!
Bj

titina disse...

o ritmo do texto é a própria espiral!
Muito legal!
Bj
mamae