segunda-feira, 30 de junho de 2008

Acordei de manhã com o pi-pi-pi-pi
e pensei:
ontem eu estava tossindo,
quase não dormi hoje com o nariz entupindo,
e acho que estou me sentindo
meio mal.
E estou com muito sono,
o que era natural.

Foi aí que eu botei no snooze,
ou seja,
dali a cinco minutos
tocaria de novo
o despertador
E tocou.
E eu pensei:
é...
devo estar mesmo doente,
e na aula, provavelmente,
não me iria agüentar.

Mas ainda havia tempo
pra eu conseguir me dispor
a me levantar
e me arrumar bem rápido -
um horror.
Por desencargo de consciência,
botei no snooze.

Ele tocou novamente,
e dessa vez conclui,
de pensamento primeiro,
que eu sou um fudido,
que até estou meio caído,
mas talvez não o suficiente,
para a aula matar.

e matei.

You Better Plan

Lá pelos quarenta, no caso dele, a vida não tinha se arrumado. Talvez por ele nunca ter formulado quando deveria o plano de sua vida, ela foi engolindo-o ano a ano, década a década, até que chegou na casa dos quarenta. Depois dos quarenta, só sai do 'enta' quando tiver cem, era o que diziam, e o que ele entendeu foi: agora ou nunca. Agora ou nunca para ficar rico, agora ou nunca para encaminhar os filhos para uma vida rica, agora ou nunca para ser o grandíssimo e respeitado Ele, agora ou nunca para ser aquele o qual ele deveria ter planejado se tornar. O mais curioso é que quando planejou tudo, quando tinha tomado de verdade as próprias rédeas, já estava na casa dos cinqüenta. Menos dez para se tornar quem deveria. Havia tempo para desistir? Não mais, ou não seria o que tinha sentido - e não planejado - que seria, desde jovem.
Se um velho de barba branca aponta o dedo para mim e pergunta: qual vai ser? Eu respondo: não sei, estou pensando.

domingo, 29 de junho de 2008

O bicho que vive em mim, que deixa de perder alguns dentes porque usa pasta de dente, parece sentir fome. E come. Mas já é um homem, não mais um animalzinho qualquer: a montanha já vai a maomé - ou a comida já está na dispensa, ou muitas vezes é uma comida preparada caseiramente pela empregada. E dorme, dorme bem nos fins de semana. Não acorda a qualquer momento, precisando fugir do ataque do predador - dorme bastante, numa cama, dentro de um prédio, numa cidade, tudo bem que há uma floresta na minha cidade, mas nada de uma onça pintada para predar.
É tudo muito mais calmo encastelado. Thomas Hobbes é o cara.

He fuckin' did it

Com a canetinha e o papel na mão eu sei que não rola. Então, tive que vir para cá, tentar escrever um pouco aqui no teclado mesmo, ainda que eu esteja achando tudo isso aqui uma merda, mas não, não vou parar, é tudo uma questão de resistência minha, tenho que resistir a essas vontades do demônio que querem me impedir de continuar, o capeta não sabe nada da minha vida, não sabe nada do que eu quero, sai encosto fdp!
Acho que ele saiu. Eu ouvi um silêncio muito bom dentro de mim, um silêncio de certeza de que ele não mais me persegue. Mas é tudo mentira minha, tudo mentira que eu falo para mim mesmo, tentei interpretar esse demo de uma maneira simbólica e existencialista, de modo que as minhas escolhas e as minhas posturas em relação ao mundo mudassem o comportamento desse símbolo que eu criei freudianamente para mim. Mas é tudo uma tentativa falha, ele está aqui, o fato de eu me demorar um pouco, colocar um ponto aqui, outro ali, iniciar um parágrafo, não adianta, ele é mais forte que isso, maldito encosto, ele está vencendo, não!, minhas idéias estão chegando a um clímax e depois do clímax vem o final; mesmo que eu não quisesse, ele está tomando conta de mim, minha mente, desce pelo meu pescoço, percorre meus braços, minhas mãos, meus dedos...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Se eu me deixo levar pela inexorável volúpia da escrita, ela virá, não cedendo a interesses de setores desinteressados. Ela pode não ter conteúdo, pode não ser socióloga, como o FHC, pode não refletir tudo o que é necessário e crítico em relação ao mundo. Sim, ela pode tudo isso, porque ela tem carisma. E por isso se apóia nos clamores do meu povo, que clama por arte. Quando começa a falar, sabe que só precisa se comunicar no têtê-à-têtê, ou melhor, no mot-à-têtê. Ela fala com naturalidade, eloqüência e bom-humor, sorri para a câmera, não se irrita com escândalos e, só com um olhar diferente, só com a forma com se apresenta - suas caretas, suas figuras de estilo -, são percebidas no ato as suas perspectivas sobre o que disserta. Se fala de problema, elucubra-o, mas não deixa transparecer nem um feixe de desesperança. Trata o problema como uma questão de ponto de vista. Os outros, os cheios de conteúdo e exigências, só escrevem quando têm certeza. E certeza, meus caros, todos sabemos: é uma análise pessimista.
Passear por palavras traz a busca por sentido à tona. Não é raro começar a escrever sem um objetivo, sem nada de comprometimento conteudista. Nesses momentos, o sentido do texto passa a ser a busca do seu decorrer e acaba sendo o que se vai construindo. O processo vai desde o início; ele já começou para que fosse desenvolvido o sentido. Conforme o tempo passa e as palavras vão saindo, o sentido do texto sempre parece estar prestes a sumir e a ansiedade começa a ser reconhecida como um sentimento presente. A dúvida sobre terminar ou não o escrito, sobre terminar no momento certo, com o tom enfático desejado ou sem ele. É comum também pensar sobre um encerramento mais relacionado ao que se diz no texto, onde já se vem estruturando o final. Seria um ótimo exemplo se eu terminasse agora.
Mas não, ainda não. Aquilo foi só um ponto, um fim de parágrafo. Gostaria de poder dizer mais antes de pôr um fim em tudo isso. Não necessariamente lançar um conceito novo, o entuito não é a reflexão, mas o passa-tempo. E passando o meu tempo, eu vejo como é bom utilizar minhas habilidades para o meu proveito, e a minha vontade de construir o patrimônio da humanidade eu espero vir por conseqüência.

domingo, 22 de junho de 2008

Férias do analista

Não poder justificar com pilhérias cotidianas a intensidade sufocante que me assola e, a cada dia, afogar com outras pilhérias cotidianas as gasturas que pinsam perturbando e depois beliscam pedagogicamente, me impulsionam para a auto-defenestração.
Não trocar sensibilidades, somente afugentar olhares desejados ou confundí-los, numa ida e vinda de impulsos nervosos - e neurastênicos - que se anulam vetorialmente, direcionam incondicionalmente minhas mucosas a todos os tipos de entorpecência.
E toda essa dilapidação da dor, assim como a sua exaustão por acontemporaneidade lírica, me fazem refutá-la tão agonizantemente que vejo-a como um lenço assoado. Pela cor do catarro, devo estar doente.

No Travesseiro da Maturidade

Toda aquela paixão do passado

ainda late.

Latente, depois de tantos anos,

dopada de perpetuação da espécie,

ela grunhe, rosna:

está enjaulada.

Toda a sua humanidade,

toda essa sua realidade,

tranca quem te chamou para a vida.

Na cadeia, a juventude aprende que não é mais a sua hora -

é hora da sobriedade.

Será que aprende?

Se embriaga.

Professor, eu tenho uma dúvida

Penso perguntas a fazer para professores. Não perguntas sobre matéria, mas sobre o que eles fazem. Parece que finalmente uma certeza me acometeu: a vontade de fazer o que quero. O que quero, porém, acabou de se perder em outras opções. Opções de vida. Vida ingrata, vida recolhida, vida agitada. Penso em mim, isso demora e apavora.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

está aqui, eu posso sentir, não posso falar, nem comunicar tudo isso, mas eu sei, eu sei que todos sentem o que eu sinto, é aquele vazio, aquele vazio que não é vazio, que muitas vezes pensamos que é sexo, mas aí nos pensamos fazendo sexo e vemos que não é tudo o que queremos, que queremos sucesso, queremos poder, mas o poder é algo tão vil e baixo que não podemos querer poder e então desatinamos a pensar em todas as coisas que devemos querer. E em qual delas eu me encaixo melhor; não me encaixo melhor em nenhuma delas e penso em fuder de novo, aí penso: sou jovem, tenho muitos hormônios, é por isso, com certeza por isso que eu só penso em fuder, e domingo, domingo é dia santo, santo dia pra ter que fazer uma merda de uma prova que pode decidir muita coisa, era estudar, estudar muito era provavelmente o que faltava e aí saberia de muita coisa, teria um vasto vocabulário, conseguiria estruturar muito melhor tudo o que eu fosse escrever ou argumentar, e teria todos os argumentos do mundo para provar para o mundo inteiro que eu penso muito mais do que o Nietzsche.
O clarão aterrador finalmente pareceu chegar.
A chamada para integrar o eterno,
A soma de todos os meus ângulos internos,
A conclusão estética de todos os meus retalhos,
Finalmente chegou.
E eu ainda estou no segundo grau,
só estudei matemática, história e ciências,
só aprendi um pouco sobre minha língua,
mas é tudo tão certo pra mim:
encontrei a força que faz vazio.

domingo, 15 de junho de 2008

Ideologia, Mudança e Contemporaneidade

Muitas vezes - muitas mesmo - tomamos tendências individuais como ideologias, como uma necessidade eterna, como um regulador para as nossas coerências. São nada mais que forças para mudanças instantâneas imprescindíveis para um futuro confortável, fisicamente e conscientemente. Intuitivamente, antecipamos desastres decorrentes de uma perpetuação de conduta e justificamos ações urgentes que nos desagradam instintivamente. Depois que as mudanças determinadas como necessárias já foram alcançadas, a pertinência desse super-ego se torna enfraquecida, quase inexistente. O conforto passa a gerar realizações e novas necessidades, novas paranóias. E mais uma idelogia tende a surgir.

sábado, 14 de junho de 2008

Algumas vezes, eu cheguei a pensar muitas coisas. Alguns pensamentos pendiam para o lao de cá, alguns para o lado de lá. Sempre circundando todos os lados envolta dos pontos contemplados, analisando a retaguarda, a frente, os lados: é tudo uma questão de segurança. E finalmente não consegui optar mesmo. Mas foi tudo bem, eu pensei: "não vou escolher nenhum dos dois mesmo e está tudo bem de qualquer jeito." E eu segui, sem ter escolhido, portanto fiquei, pois se não escolhi...
Apertei um e liguei o computador.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ela

Aquela mulher. Ela, que estava disposta a mudar os planos depois de ter terminado um namoro com um pseudo-hippie dos anos 80. Ela, ela mesma, que havia esperado só um sinal para terminar com esse peseudo-hippie fedido - ele a havia traído com outra, mas que clichê! E ela, ela estava realmente disposta a mudar. Em um mês, segundo os relatos dela mesma, estava tudo mudado: encontrara o homem que a faria mudar de vida. Como que numa gestação, digeriu a idéia da mudança e abraçou com todas as forças esse lindo bebê que havia nascido dela: um casamento diferente - não tinham se casado no papel e, pros anos 80, casar não era muito contra-cultura; era melhor dizer que não era bem um casamento.
A vida mudada, quando menos esperou, surge a idéia de um filho, e o tiveram e depois de 3 anos mais um. Nunca tinha pensado, na vida dela toda, até o momento em que esse homem mudou seus rumos, em ter filhos. Muito pelo contrário, como ela mesma me disse, tinha repugnância a essa idéia, muito por causa de sua família bizarramente desestruturada - pai drogado e canalha, mãe filha de militar, etc, etc. E o que importa é que ela teve os filhos. Ela teve família, ela construiu uma família para ela e para o homem que havia mudado sua vida. Dois filhos, homens, que se sentiram caídos de para-quedas quando, mais tarde, aos 18 anos, se deram conta de que foram postos no mundo por que seus pais achavam que seria bonito, estético, construtivo, uma experiência de vida maravilhosa, uma experiência de vida que todos os outros advogados, colegas do homem que havia mudado a vida dela, já tinham.
O homem mudou a vida dela. De tanta vontade que tinha de romantizar tudo, casou com quem queria uma família mesmo. Com quem queria imagens bem marcantes e limpadoras-de-moral, bem parecido com um Seixas mesmo, do Alencar.
E foi pra lá que ela foi, trabalhando como funcionária pública ao mesmo tempo que se dedicava aos filhos. O pai sabia que eles estavam com a mãe. E os filhos, bem, sempre com uma empregadas, nascidos, sim nascidos, acumulados.
A grande beleza de ter agora uma família se convertia, assim como os plano de vida dela que mudaram com o surgimento de um homem, em uma tarefa extremamente realizadora. Via eles crescendo, sabia como portavam-se - ela havia criado eles, ou teriam sido as empregadas? De qualquer forma, sabia mais deles do que eles próprios. E eles, que não sabiam de nada, nem por que tinham vindo ao mundo, se questionavam sobre a necessidade de ter filhos. Acúmulo. Sobre a injustiça que foi ter nascido e sobre as funções filhas-da-puta dos pais. E para terminar, a mãe confirmava que a vida era assim mesmo e que lá pelos 40 estaria tudo bem, acumule.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Desilusões: as ilusões são mais fortes

Com promessas contruídas como verdades verdadeiríssimas no futuro, era tão mais agradável continuar seguindo os passos do mundo. E ele tinha sido esperto, escolhera promessas amplas, que encaixariam em qualquer profissão, em qualquer estilo de vida, era como se fosse a fórmula geral da realização, tudo o que queria era ficar velho e reconhecido, respeitado. Além, é claro, de ter para si mesmo tudo o que fez de bom, todos os amigos, tudo o que ele queria para a vida dele.
E para o futuro, caminhava-se. Não sabia se estava arquitetando bem o presente para o futuro. Quando chegasse lá, saberia. Talvez nunca seja capaz de saber se chegou aonde queria: o tempo pode ir erodindo os desejos, assim como o metabolismo tende a desacelerar, assim como os órgãos começam a falhar, a consciência também pode arrefecer. É porvável que, ao longo o tempo, seus planos se moldem de acordo com as maldições da realidade. E é bem possível que, com essas minhas análises, eu pare de querer tudo aquilo que eu queria antes, que era tão amplo e tão encaixa-em-qualquer-estilo-de-vida, e entenda que o que eu estiver desejando no dado momento seja tudo aquilo que eu sempre quis, o que pelo menos encaixa no que seria um plano de vida.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Abalo

Simultânea e simbionticamente encontramo-nos com nós mesmos.


- No meio de toda aquela gente unida, amiga, disposta a ser feliz quando junta, no meio daquilo tudo, a solidão que se precisa sentir para se encontrar.


Desde aquela outra vez, em que sentiram a mesma coisa que agora, apesar da reação de cada um deles ter sido antitética, não comentavam mais nem sobre uma coceirinha incômoda que fosse: passaram a compartilhar somente a alegria social recém conquistada, o bem-estar de viver em conjunto, de poder não falar nada com nada e se fazer entendido. -


Pelo visto, sentíamos tudo igual de novo. Quando você começou a transbordar em lágrimas todos os seus pensamentos, eu consegui lê-los como ninguém - e assimilá-los como nunca. O inverno, que chegava, começava a congelar todos os maravilhosos frutos colhidos no outono. Isso também me desmoronava, dentro de mim, pois, por fora, o frio havia congelado as expressões. Mas você explodiu em lava, em desespero, e eu não, mas senti, sentia há tempos os sinais.
Você é magma e eu sou crosta.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

talvez, nessa hora, no começo da tarde, não saia nada demais. Só queria deixar registrado isso.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Rimo só para que fique legal
mas muitas vezes não sei o que escrever.
Coloco no fim de um verso algo banal
e o outro eu completo por dever.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Um nada

Queria poder botar mais glamour no que escrevo.
Uma música boa pra cantar,
talvez alguns penduricalhos,
algumas cores,
amarelo, vermelho, azul,
que se misturariam e se multiplicariam.

Incluir um gosto doce,
amargo.
Busco miséria e glória.
Prazeres que precisassem aqui transbordar.
Assim como transtornos.
Queria que fosse possível acender um cigarro no canto da boca desse texto,
se ele tivesse uma.
Ou um beque, com uma cervejinha na mão, pra ser meio relax.
Ou seria melhor se ele se drogasse pesado,
pra arrastar minha escrita, como quem sofre uma overdose?

Imprimir perdas graves, sofrimentos,
a solidão que preciso sentir.
Mas fica tudo blá blá blá.
Tudo tão letras,
tudo tão simples: papel e caneta.
Sem forma, sem sabor, sem cor,
sem tic-tic-bum.
Insensível.
Sem radicalismos, sem posição política ou concepção filosófica.

E fica a vontade de deixar de pra lá,
de esboçar qualquer semântica exuberante.
Só esboçar.

domingo, 1 de junho de 2008

século XXI

Depois que tudo começou a fazer sentido, uma fissura voltou a se abrir no meu solo, fazendo todos por aqui se desesperarem, desacreditarem em reconstrução, planejarem inclusive mudança. Sou uma área de colisão de placas tectônicas. Uma área de tensão sísmica. Num sábado à noite, tudo pode acontecer por aqui, inclusive um abalo sísmico (engraçado se fosse um embalo sísmico de um sábado à noite). Depois que a fissura se abriu, houve a restauração; mesmo depois de todos não verem mais possibilidade de reestruturação, as pessoas voltaram a fazer suas coisas. Apesar de ficarem com o pensamento num próximo abalo, ponderava-se sobre o alto desenvolvimento científico e a vida continuava e se pensava nos perigos mesmo com a 'certeza' da engenharia, enfim. De qualquer forma, a última reconstrução foi uma das melhores - se não a melhor: "com toda essa tecnologia, os novos edifícios parecem mais sólidos que nunca, capazes de resistir a abalos de até 8,0 graus na escala Richter." era o que os técnicos confirmavam. O material escolhido, as técnicas utilizadas, a forma como foi construído, tudo finalmente inventado, tudo feito para que permaneça depois de um terremoto destruidor-de-lares. Era possível que estivessem finalmente seguros. "É realmente impressionante como parece que já estamos bem, totalmente realizador superarmos o passado. Estamos finalmente seguros - ou nos encaminhando para a segurança - em relação à natureza. Mas estaríamos livres para tudo?", e assim disse o presidente, tentando relembrar t(r)emores passados, perdas com os desastres, uma paranóia conservadora, diriam, enquanto se discutia sobre a validade de qualquer afirmação lógica nos pequenos focos intelectuais independentes.