mais uma pedra,
não posso contar para ninguém,
porque há tragédias
que não abrem espaços
para os outros.
e eu sigo.
inauguro sozinho
esse mundo péssimo,
de que hei de tirar algum proveito
(ao menos,
espero não morrer tão cedo).
eu, sozinho,
em um caminho todo novo,
todo meu
-- só e infelizmente meu.
é segredo o porque sofri muito
e me transformei.
apenas
meus gestos,
carregados,
sublimarão o remorso e a dor do meu mistério,
fazendo deles a massa
da minha polidez:
de quem se abriu
para um mundo cheio
de problemas e outros
a padecerem
também.
o evento:
pela força do cosmo,
um raio, lançado em mim,
em um dia de final de verão,
abriu um buraco negro aonde tropecei e caí,
para um outono que apenas começava,
bem lá na calçada, na pedra portuguesa escrachada,
da rua leopoldo miguez.
não posso contar para ninguém,
porque há tragédias
que não abrem espaços
para os outros.
e eu sigo.
inauguro sozinho
esse mundo péssimo,
de que hei de tirar algum proveito
(ao menos,
espero não morrer tão cedo).
eu, sozinho,
em um caminho todo novo,
todo meu
-- só e infelizmente meu.
é segredo o porque sofri muito
e me transformei.
apenas
meus gestos,
carregados,
sublimarão o remorso e a dor do meu mistério,
fazendo deles a massa
da minha polidez:
de quem se abriu
para um mundo cheio
de problemas e outros
a padecerem
também.
o evento:
pela força do cosmo,
um raio, lançado em mim,
em um dia de final de verão,
abriu um buraco negro aonde tropecei e caí,
para um outono que apenas começava,
bem lá na calçada, na pedra portuguesa escrachada,
da rua leopoldo miguez.
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