terça-feira, 31 de dezembro de 2024

   Na introduçao de "How to read marx", escrito por Peter osborne, o Filósofo inglês nos ajuda a comreender melhor o conceito do fetiche da mercadoria. Eu mesmo usava a difinição incorreta, se acordo com a definição do texto original do filósofo fundador da usa escola, o marxismo. As mercadorias possuem o seu cráter fetichizado à maneira das imagen religiosas: amos os objetos so postos ali com alguma mistificação, que confere a elas um aspecto santo. Existiria, para as imagens santas uma especialidade, que é a sua santidade, que é dada a ela sem que saibemos o processo que a tornou objeto de reza. As mercadorias no capitalismo, por sua vez, aparecem espontaneamente para os consumidores, e nós ignoramos o processo terreal que a formou. ah um fetiche de que as coisas não tem sua origem economico-produtiva, ou mesmo apenas produtiva.  É essa falta de interesse  no processo de constração das mercadorias que as faz aparecer ao convívio como objetos acabados, sobre os quais as pessoas fazem suas vidas. Mas um sentido do fetichismo que pode ser visto pela perspectiva do comprador, que o escolhe e o deseja. As mercadorias, esses prodjtos acabados e de origem desconhecida, despertam os sujeitos as suas vontade de possuir. Se há, portanto, uma dimensão clássica do fetiche que corresponde a essa alienaçao di processo produtivo, há uma otra dimensão, que é a do gozo do produtor realizado pelo consumidor. O trabalho empenhado, a tecnologia transgeracional, o tempo perdido, o trablho nela incluido é descoberto pelo seu desfrute. essa dimensãoelabora melhor a motivação econômica subjacente à produçao dos objetos mercadorias: essa dimensão mostr como a descoberta dos desejos é um estímulo ao desenvolvimento produtivoo, para que se realize a vontade das pessoas.

 A conclusão final da liberação expressionista na urss tardia entabula uma outra reflexão. Se essa liberaçao se deu alargando-se o conceito de realismo, o alargamento da chancela socialista também pode ser expandido. minha proposta eh que quealquer tipo de expressionismo não pode ser negado enquanto arte", porque uma nova linha interpretativa do termo socialista deve usgir e deve encontrar algum otimismo, mesmo de um discuroso opositor ou dissidente.

Quando Stálin morreu, antes que assumisse Kruschev, ou, ao menos, antes que o seu governo assumisse uma feição kruschevista, houve uma vacância de poder muito específica. Como Stálin era a autoridade suprema e organizador de toda a experiência social que estava se desenvolvendo na URSS, a sua morte gerou um vacuo de poder que permitiu um novo debate no que diz respeito à cultura. Sem o lider supremo para dar o veredicto das opiniões, novos debates começaram a surgir. Melhor dizendo: como Stalin era o lider supremo dos desenvolvimentos ulteriores do projeto artístico político que se inicara em 1920 com a aliança entre os bolcheviques e as vanguardas, quando ele morreu, os parâmetros de definição do que era o Realismo Socialista deixaram de ser tão objetivos assim. As academias de arte, claramente, permaneciam fiéis aos seus posicionamentos conservadores, mas a palavra final, aquela que poderia penalizar com a morte ou o degredo, tinha desaparecido, permitindo aos corajosos uma oportunidade de se pronunciarem. O que ocorreu então? No afã de transformar a concepção ortodoxa do Realismo Socialista, os críticos e autores começaram a propor uma nova acepção do que seria o "realismo" da concepção socialista. Em termos de prática artística, aquilo que poderia ser retratado estava em vias de expandir-se. Nesse movimento, a noção de realismo foi expandida: buscava-se recuperar o expressionismo, despindo-lhe da carga reacionária, que o vinculava ao desenvolvimento do nazismo e que representava o ápice da subjetividade na arte. Fazia-se isso, é bem verdade, em virtude de uma interpretação da sociedade que assegurava que se teria dado uma grande transformação; por cause dessa transformação, portanto, é que se poderia legitimar a prática artística expressionista. O novo expressionismo soviético seria isncrito dentro da rubrica do Realismo da fórmula "realista socialista". A nova sociedade soviética deveria expor os seus sentimentos, de maneira a alargar a noção de realidade outrora proposta como motivo inequívoco da ortodoxia. 
Os novos sentimentos, assim, corresponderiam a uma maneira de expressar a realidade soviética -- proposta que não foi amplamente aceita por todos, obviamente. Com o estabelecimento de Kruschev no poder, imagino ser lícito dizer que essa liberalidade de debate promovida pela vacancia de poder foi tornada status quo. Os experimentos em expressividade viraram a norma da política cultural do governo. Até que não foi mais. E é nisso que eu interpreto ter ocorrido o primeiro erro ingênuo da intelligentsia russa. Erro ingenuo: deixe-me explicar isso: ingenuo porque era imbuído de um posicionamento político que presava pela manutenção do ideal socialista. E, na prática, esse erro mostrou-se talvez a única forma fazer perdurar a experiencia socialista real. Mas por que teria, entao, sido um erro? Foi um erro do ponto de vista da história da arte. O novo expressionismo soviético, em termos materialistas, teria sido a primeira manifestação genuína de um expressionismo, uma vez que representava uma nova subjetividade formulada como consequência de uma cultura que havia sido formulada artificialmente, como um desenvolvimento ativo da superação da história não-ideológica. 
Do ponto de vista da histórida da arte, essa invoação interpretativa -- que foi despois descartada pelo governo -- convocação a produção artística a