Eu tenho uma confissao tragicomica a fazer. Eu sempre tento dar um tom de ironia aos meus textos quando eu os releio, eh quase como se eu fosse tomado por uma inspiracao poetica primaria quando eu escrevo o que eu escrevo, e depois eu acho aquela coisa tao cheia de inetncao que me da vontade de zuar. Mas eh meu! Eu que fiz! Fico enclausurado naquela dicotomia sou legal/sou um merda, quase que ofendido de querer apagar ou mudar significativamente o conteudo do texto que estagno.
Eh entao que recorro aos titulos. Nao sei por que, mas eu me vejo acreditando que um titulo descolado possa me garantir um tom ironico pos-ironico (to com essa expressao na cabeca ha alguns dias desde que eu li uns dos and donts na vice magazine), mas um tom ironico pos-ironico somente pra quem sacasse o titulo. So pra quem valoriza! Acaba que eu me dou muito credito, e quando me vejo estou escrachando o meu proprio poema (isso eh mais recorrente com eles, que tendem a ser mais usts) com um titulozinho chulo de um autor que quase cagou em cima do que fez, do que ele "foi". Uma ansiedade por novidade que nao tem bom senso.
Este eh o Tunico Ribeiro. Ele fuca atras de tudo pra poder rir ate o ultimo pilar ruir. mwhahahaha
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