domingo, 27 de fevereiro de 2011
não subestimar a posteridade
Talvez uma das principais dificuldades para uma mente que começa a divagar sobre o mundo seja conseguir classificar seu tipo de reflexão, a qual natureza ela pertence; mas essa mente não se dá conta de que é precisamente isso o problema! Algum grau de esclarecimento é o que falta a esses tão bem intencionados jovens que se aventuram, "batem no peito" e avançam, lívidos, pelos corredores das universidades, sob os postes amarelados das ruas de dentro de Botafogo; Suas intenções são as melhores mesmo, não duvido! Mas seus meios se tornam muito confusos, porque seus fins não existem! É muito difícil encontrar o pensador jovem que consiga investir suas reflexões num caminho único. Como eu disse, confundem-se e não sabem a diferença que há entre os jeitos de expressão do pensamento e, assim, se desesperam todos no modo de organizar o raciocínio: como a maré, seu pensamento é um ciclo de grandes idéias e violentas castrações. Nesse movimento, para eles perturbador, correm o sério risco de sucumbir à confusão mental e abandonar o Pensamento; ou de desistir de construir, lapidar sua autoria - caem no erro mortal de serem perdidos e, assim, nunca ficarem para a posteridade.
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