sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

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Até hoje me indago: até onde minha mente vai. Consigo supor situações cotidianas, situações que se comportam como cotidianas, mas não são, todos sabemos que não são. Não queremos que seja, sejamos verdadeiros com nós mesmos. Suponho até onde isso tudo vai. Na casa de cada um, o que se pensa. Em casa... é só chegar, é só estar, chegar em casa. Se tiver, tive, se não, não, em casa cheguei. É chato, eu sei. Só em casa permanecerei. Pra sempre. Que não é sempre, que é só querer sair, e ver tudo de novo, encare como novo, não viu nada, viu? É só sorrir, seguir, feche, literalmente, seus olhos. Em frente vamos seguir, frente de onde, do tempo, maldito, ele existe... então é pra frente mesmo. Lá na frente, alguém sentado, não está apoiado, está pensando, datilografando, computador, o que quer que seja, está pensando, no seu tempo, seus problemas – problemas?!?! - suas experiências. Motivos sempre de pensamentos, que vão, que vêm, que ficam, que se consomem por atos, por desejos, affairs, sacanagem, pensamentos, por tudo tão suprimidos, meus queridos pensamentos, é, são eles quem eu procurava. Sejam como sejam, meus pensamentos, e neles, sem maledicência, o orgulho que sinto da vida.

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