Começo a me perguntar o que é o novo, já que quero persegui-lo. Algumas hipóteses: o novo é buscar conhecer aquilo que te envolve; o novo é um olhar que se tem sobre as coisas que te faz querer vê-las de outras formas, de formas novas, para conhece-las mais, de outro prisma, de novo; o novo é o que te impele a continuar o movimento da vida, em direção às várias direções do infinito; o novo é produzido por aqueles que querem ver o infinito na vida - o que talvez seja a arte para a modernidade; o novo é aquilo que fala mais alto nas paixões dos homens, aquilo que nos leva, se não fosse o medo travestido de tédio, em direção ao poder sobre a nossa volta; o novo é o caminho para as expansões dos olhares, da moral; o novo é criar novidade sobre o velho tudo, é tornar obsoleto, inadmissível e desnecessário o que se tinha conhecido; o novo é o novo de seu tempo, o novo empolga o novo de seu tempo.
Aí eu parto para uma segunda parte da reflexão. Que tipo de comportamento-postura diante da vida-ela-mesma, ou seja, das interações humanas (humanos com humanos e humanos com o seu mundo), seria mais propício à descoberta do novo, esse novo que pode se apresentar em qualquer instância? Gosto de figurar um sorriso-riso como imagem dessa postura. O sorriso-riso, sim, porque o sorriso-riso é o indicativo de que se está disposto a viver uma nova experiência, é empolgação, é atração de novidade. Conhecer algo implica querer conhecer algo; e ultrapassar a barreira do conhecimento do familiar, buscar conhecer o novo, predispõe um ver-com-bons-olhos o por-vir-do-conhecimento - e se animar rindo quando ele vem! - porque o novo só se apresenta para quem vai até ele, com vontade de encontrá-lo - e só é bom quando apropriado, rido. Os caminhos deixam de ser cheios de medo à medida que a vontade de continuar a vida boa nos faz ir ao encontro das novidades que podem nos fazer ser senhores de nós, do que nos rodeia. O sorriso-riso é o fim do medo, é se dispor e conseguir; a segurança pelo sorriso-riso é o fim de uma expectativa de moralidade recíproca em que todos têm medo de todos, não caminham, não se cruzam, se acusam, não morrem, mas se prendem. O sorriso-riso, seu vigor e sua calma do passo a passo, de infinito em infinito, do gosto pela descoberta, rindo a cada etapa cumprida: o sorriso-riso é o peito aberto de todos os que fazem da arte, o produto do novo, a sua motivação para seguir na guerra contra o medo, em direção aos melhores frutos - partilhados para os meus bons, os que sorriem pro novo que encontram na minha e em toda a arte... e riem ao concluirem que as conhece!
Aí eu parto para uma segunda parte da reflexão. Que tipo de comportamento-postura diante da vida-ela-mesma, ou seja, das interações humanas (humanos com humanos e humanos com o seu mundo), seria mais propício à descoberta do novo, esse novo que pode se apresentar em qualquer instância? Gosto de figurar um sorriso-riso como imagem dessa postura. O sorriso-riso, sim, porque o sorriso-riso é o indicativo de que se está disposto a viver uma nova experiência, é empolgação, é atração de novidade. Conhecer algo implica querer conhecer algo; e ultrapassar a barreira do conhecimento do familiar, buscar conhecer o novo, predispõe um ver-com-bons-olhos o por-vir-do-conhecimento - e se animar rindo quando ele vem! - porque o novo só se apresenta para quem vai até ele, com vontade de encontrá-lo - e só é bom quando apropriado, rido. Os caminhos deixam de ser cheios de medo à medida que a vontade de continuar a vida boa nos faz ir ao encontro das novidades que podem nos fazer ser senhores de nós, do que nos rodeia. O sorriso-riso é o fim do medo, é se dispor e conseguir; a segurança pelo sorriso-riso é o fim de uma expectativa de moralidade recíproca em que todos têm medo de todos, não caminham, não se cruzam, se acusam, não morrem, mas se prendem. O sorriso-riso, seu vigor e sua calma do passo a passo, de infinito em infinito, do gosto pela descoberta, rindo a cada etapa cumprida: o sorriso-riso é o peito aberto de todos os que fazem da arte, o produto do novo, a sua motivação para seguir na guerra contra o medo, em direção aos melhores frutos - partilhados para os meus bons, os que sorriem pro novo que encontram na minha e em toda a arte... e riem ao concluirem que as conhece!
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