quinta-feira, 24 de abril de 2008
make it fast
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Boa Noite
Como eu ia dizendo, divaga-se muito depois do começo. Por favor, gostaria de pedir permissão para falar aleatoriedades imprestáveis. Por exemplo, que estou querendo mudar a arrumação do meu quarto, tenho lavar a louça ainda hoje e não consigo dormir.
Boa noite.
sábado, 19 de abril de 2008
Hábitos, costumes e fantasias.
Será que há fantasia no hábito da freira, será que ela costuma criar fantasias toda vez que põe sua fantasia? Ou seria tudo por costume, por hábito, e aquilo é só uma costume, uma roupa que ela deveria usar e que é iso aí?
Quanto às freiras, não sei ao certo. Sei que o meu hábito de escrever muitas vezes vem como um costume, como uma fantasia que eu visto para poder que todos me olhem, ao mesmo tempo que arrumo uma forma de manter um padrão de mim. Fantasio, sim, a cada vez que visto meu hábito. Habito a fantasia todas as vezes que visto minha costume, tenho esse costume. Escrever é meu hábito, minha fantasia.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Através de sonhos, o mundo começa a andar, só porque voltei a dormir. Que bom.(?)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
A Grande Injustiça Para um Rei
Apesar disso tudo, só conseguia sentir que não era dono de si. Só conseguia pensar que escolhiam suas roupas, seu casamento, seus passeios, suas condutas. Algo, porém, poderia contentá-lo: sua mente - sentia-a separada de seu corpo.
Mas, antes que conseguisse se aprofundar nas suas próprias neuroses, antes de descobrir que tudo o que sentia era algo muito além daquilo que pensava ser, antes de tudo, algo que ele não podia prever: uma revolução burguesa. Guilhotina. Todo o projeto de lamento separou-se do seu corpo. Cabeça para um lado, por 3 segundos ainda observando, cáida dentro de um balde, e corpo para o outro, ainda preso à guilhotina, jorrando muito sangue, assim como a cabeça. Inertes, para sempre. Nem mente, nem corpo.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Malditos árcades-modernos-clássicos da contemporaneidade
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Um borrão insone
Cansado, um bagaço, em frente a um computador, não pára de procurar obrigações um pouco mais interessantes que aquelas que te deixam acordado esperando um pouco mais para só depois começar a fazê-la. Põe a desculpa de um projeto de vida, ou de um segundo compromisso adquirido, talvez inconscientemente para se desligar um pouco do que o deixa cansar mais. Pesquisou bastante, adiou bastante, a vista cansou, tudo passou a ser incerto, irreal, pesado; sua pálpebras pesavam muito, seu dedo, agora, não parava de bater e batia num bater tão leve que nem parecia ser alguma coisa que expressasse sentido. Mas pelo visto expressava, pois alguma coisa irreal para ele em sua mente dizia que estava fazendo sentido, que não importava se estava antes falando de cansaço e de razões do cansaço, e agora escrevendo sobre uma coisa aparentemente aleatória e desvinculada, apesar de ainda assim ligada a cansaço. É claro, estava cansado, um bagaço, moribundo, tudo sem peso algum mas tudo muito pesado, graças às malditas pálpabras que, como já disse, pesavam absurdamente. Não sabia mais diferenciar se tinha olheira ou não, se aquilo era um rosto apresentável, se estava sabendo o que estava fazendo, se lembrava-se de antes estar ficando maluco com tudo o que estava acontecendo, com todas aquelas cobranças sobre ele; sentia-se um trabalhador industrial na década de 20, sem nenhuma garantia trabalhista, mais de oito horas diárias, cansaço, cansaço, cansaço. Não morreu para acabar com a história, não desistiu para desestimular a leitura, apenas entubou. Ou melhor, estava tão cansado e tão atarefado que preferiu descansar um pouco mais digitando uma palhaçadinha do que tomar forças para mudar de direção as velas do barco. Estava tão cansado que ainda teria que se preparar para dormir - e isso cansava também -, e só faria isso depois de estudar. Cansado, um bagaço.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Sobre a Verdade
Mais um da série...
sem descarrego,
sem sentido,
somente sensível.
Sentimento certamente inócuo.
Não lhe devo apego,
e me castigo.
Incompreensível.
Psicose
ouço, asseguro-me
colocam-me onde estou
me distam dos seus...
piso no freio.
por que exigir o que não vai me suprir?
por que existir algo que reluza suprir?
infortúnio.
transpiro minhas transmissões.
transcendentais.
tais que sentem, sugam:
está no ar.
nada está comigo
(vento assoprando o trigo).
o tempo passa.
uns lá, outros também lá.
imito, prevarico,
evazo, maldito marasmo.
mergulho sem nada,
mas não falta ar.
tudo o que não falta é o ar.
respiro, sim; como, sim;
converso, sim; amo, sim;
armado? sim.
ainda espero o click,
em que faltará fôlego,
força e tudo respingará.
vou sentar pra esperar.
Pós-nascimento
Não respeita, não avisa,
Não tem pena da presa.
Sequer há uma mulher calorosa
No papel de juíza.
Ardente, estridente conseqüência.
Irremediável e não se apresenta,
Só se sente como ineficiência
E a razão não entende e se complica;
O sujeito se esquenta.
Sem motivo, sem lógica, esquecido
Por reclamar que tudo não é oferecido.
Angustiado, mimado, empedernido,
Sabe de tudo isso mas a dor é um sentido.
Talvez por isso, sempre tenha mentido.
Correr cavar e me enterrar
Ou trabalhar, trabalhar e descansar.
Se pudesse mesmo, escolhia a primeira,
Mas a opção é induzida:
Você mesmo, sua aduaneira.
Pode vir, venha mesmo, está gostoso!
É muito bom que haja o bom, que haja o gozo!
Só isso faz valer a pena...
Entretanto, com o tempo ele envenena.
PQP! - deveria ter morrido no parto.
terça-feira, 1 de abril de 2008
ahn????
Gastam, não gastam?
Sentem, não sentem?
Mentem, não mentem?
Pouco percebo a objetividade.
Dubiamente participo da realidade.
Não sei se quero amigos ou bengalas;
Se quero as pessoas ou penso em mudá-las.
Martírio da desfiguração.
Vômito, cuspe, um "coladão".
Coisinha tão pequena para mim,
Marquinhas de uma angústia em estopim.
Isso tudo é minha escrita,
Oque tenho além da vida,
O que vou deixar para todos da morte.
Preciso praticar um esporte.
(mamãe já dizia...)