quarta-feira, 23 de abril de 2008

Hoje, na Urca. A sorte do Orkut já tinha avisado. Coisas boas estariam por vir. E estão por vir. Um apartamento ótimo, silêncio, 21 anos, eu acho. Pega o 511 que deixa lá, pertinho da praia da urca, pena que não dê pra mergulhar lá. Mas não vou ficar lá muito tempo. Não daria tempo de ir dar uma volta na praia, nem de dar um mergulho. Talvez não seja tão rápido assim. Talvez ainda fique lá um tempo, andando pela cozinha, copos d'água, fumaças, silêncio. Sair não dá, só se for pra voltar só da outra vez. Então não. Vou ficar aqui, beber esses copos d'água mesmo, dar uns tragos nessa fumaça mesmo, conversar em silêncio mesmo, não tem importância, não vou dar a volta na praia mesmo e nem iria em nenhuma outra circunstância, vou no máximo comnetar algumas coisas sobre expectativas de vida, ainda muito remotas e mutáveis. Mas o sorriso, ele não sai da boca, de ninguém. Avalanches hormonais seriam, quem sabe, as causas, ou alívios magníficos, noção de que é olhado com olhos bem bons, razões múltiplas para esses sorrisos que se forçam em estar lá, apesar de qu não daremos voltas pela praia nem sairemos do apartamento, na Urca. Ficaremos lá em silêncio, fumaças e sorrisos, expectativas tão brasis ainda...

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