sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Come alface pra cagar no shape

Depois de duas semanas de uma diarréia, nada mais que isso, sem febre, sem dores, sem sofrimento, Catarina, 17, uma menina que tinha total liberdade entre as amigas, comentou com sua amiga Analis, 17 também, sobre a amorfidade de seu excreto anal. Analis, já bem experiente no assunto, sacou logo que a amiga acordava com aquela vontade inigualável de cagar, e que cagava durante um bom período pela manhã, até parar de cagar. Analis já tinha passado por isso, mas já resolvera. Fazia esportes, alimentava-se direito, tinha hábitos saudáveis. Mas tudo havia começado por um simples conselho que outra amiga, essa só de Analis, tinha dado, que havia sido O Empurrãozinho necessário para toda uma guinada pela qualidade de vida e pela beleza. Tudo havia começado naquele problema com as fezes.

Foi então que Analis disse para sua amiga o tal conselho, prevendo uma inconsciente melhora dos hábitos da amiga, assim como os seus: "Amiga, vô te dá um conselho! Come alface pra cagar no shape!"

E não é que a potranca ficou magrinha, saudável e de bem com a vida? Foi todo um processo. Aquele alface - logicamente figurativo, ela havia compreendido, simbolizava a salada - que Catarina começou a comer, seguindo os conselhos da amiga, fez com que ela desenvolvesse o gosto pela coisa. Passou a comer salada, cada vez mais. E viu que cagava bem melhor. E que, diferente de como pensava antes, via-se feliz ao acordar e ver que não mais cagava mole, agora cagava duro - e seu cocô boiava, emergia! Era um bom sinal de saúde. E um bom combustível para se iniciar um dia; como diz o velho ditado que a primeira impressão é a que fica, a primeira impressão que Catarina tinha no seu dia era um cocô totalmente perfeito, era realmente no shape que deveria ser. Catarina se viu capaz de mudar as suas fezes, o que parecia impossível. Aquilo era para ela mágico. Dava uma motivação para continuar a viver, e viver melhor, ela tinha o direito. A motivação criada pela confirmação de que cagava bem refletia em tudo: buscava agora praticar esportes, fazer um tratamento de beleza, pintar o cabelo, passou a gostar de se maquiar, sair pra dançar... Catarina estava ficando linda. Catarina voltava a sair com Analis, que já estava linda há mais tempo, não mais pedia conselhos, se divertiam, e tudo graças àquele conselho.

Passado um tempo, uma outra amiga, essa só de Catarina, veio conversar com ela, sobre uma coisa estranha que estava acontecendo com seu sistema digestivo. Não queria dizer mas disse: estava com caganeira. Catarina combinou de encontrar com essa amiga, Lidia. Ela estava péssima, gorda, mal vestida, mal cheirosa, sem maquiagem, tinha toda a cara de quem cagava mal. Foi então que Catarina recebeu uma luz no seu coração: deveria dar aquele conselho a essa amiga. Lidia também merecia perceber que também tinha o direito de ser melhor. Catarina não hesitou e passou aquele conselho, que acabava se tornando uma tradição entre as mulheres ao alcance do horizonte dela: "Amiga, come alface pra cagar no shape!"

4 comentários:

Unknown disse...

uhauahuahuhauah

Unknown disse...

esse metodo é uma beleza

Unknown disse...

You have to give people something to dream on

Unknown disse...

Hmmmm come alface pra caga no shape, e milho pra sair sorrindo!!! uehauehuaeuhaeu