terça-feira, 3 de março de 2009

de volta para o ceticismo

Acho que agora eu vou voltar pra um ponto de onde eu já tinha saído. Sempre se pensa sobre como melhorar, o que há de errado com o mundo, acabar com o inativismo, mudar, mudar mudar, mover-nos, descobrir, para melhorar, para todos. Pensamento neo-greco-romano-judaico-cristão-bárbaro-ocidental(-latino-americano). Volto para o ceticismo, porque o que será o bem que nós buscamos - e que tantas propagandas enaltecem? Por que ele é representado com o futuro, a partir de ações determinadas no presente? O aristotelismo meio cartesiano, sei lá, para o bom: nós nunca conseguimos ser platônicos o suficiente como os ocultistas e místicos lá da Índia e dessas religiões mais idealísticas. E o que será que é que me faz crer ou no progresso, na possibilidade real dele, ou em seu freio total? Raízes culturais modernas nos irritam e nos prendem mais do que imaginamos e assim é que vai ser, ou não, como um bom cético diria. Obrigado.

Um comentário:

Manuela Cantuária disse...

antônio, você é uma máquina!
o texto que eu vi há pouco e queria comentar já está quase no final da página hahaha

mas eu gostei muito desse também então está valendo. é foda, a gente sabe que a utopia, para sê-la, deve estar em parte alguma e cá estamos aqui e sempre agora nos perguntando o que diabos é esse nosso progresso para onde a gente tá indo ou ao menos gostaria de ir, porra

essa vida não é para amadores