Dois pra lá, mais dois pra cá
anda o bêbado sinuoso,
que, apesar de se sentir glorioso,
de manhã certamente nao levantará.
Bebe, bebe, vagabundo
já que só vagas por este mundo.
Passa, passa, tempo imundo,
me leve para o Eu mais profundo.
Te procuras mesmo na bebida?
Vejo que não sabes o que faz.
Se queres ter a vida aprendida
sobriedade terá de ser o que te apraz.
Mas quem disse que quero a mim mesmo?
Quero é não estar reagindo.
Por isso vou comendo um torresmo
e minha cachaça engolindo!
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