e o nada
que eu sei
me envolve
sufocante
pelo calar-se
de todos
os seus sorrisos
complacentes
recheados de saberes
resguardados
tão profundos
para além dos meus.
é tão injusto
não conseguir
armar-me
das tantas palavras
que só o tempo
e a prática
revelarão.
é tão falso
crer num saber
em que só
o que se diz
é o que se quer
dizer:
um vazio
que venta-me todo.
é o nada
que sei
porque tudo
se torna
só
o que dizem:
privação.
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Um comentário:
dizer é sempre incompleto.
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