segunda-feira, 23 de junho de 2008

Passear por palavras traz a busca por sentido à tona. Não é raro começar a escrever sem um objetivo, sem nada de comprometimento conteudista. Nesses momentos, o sentido do texto passa a ser a busca do seu decorrer e acaba sendo o que se vai construindo. O processo vai desde o início; ele já começou para que fosse desenvolvido o sentido. Conforme o tempo passa e as palavras vão saindo, o sentido do texto sempre parece estar prestes a sumir e a ansiedade começa a ser reconhecida como um sentimento presente. A dúvida sobre terminar ou não o escrito, sobre terminar no momento certo, com o tom enfático desejado ou sem ele. É comum também pensar sobre um encerramento mais relacionado ao que se diz no texto, onde já se vem estruturando o final. Seria um ótimo exemplo se eu terminasse agora.
Mas não, ainda não. Aquilo foi só um ponto, um fim de parágrafo. Gostaria de poder dizer mais antes de pôr um fim em tudo isso. Não necessariamente lançar um conceito novo, o entuito não é a reflexão, mas o passa-tempo. E passando o meu tempo, eu vejo como é bom utilizar minhas habilidades para o meu proveito, e a minha vontade de construir o patrimônio da humanidade eu espero vir por conseqüência.

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