Toda aquela paixão do passado
ainda late.
Latente, depois de tantos anos,
dopada de perpetuação da espécie,
ela grunhe, rosna:
está enjaulada.
Toda a sua humanidade,
toda essa sua realidade,
tranca quem te chamou para a vida.
Na cadeia, a juventude aprende que não é mais a sua hora -
é hora da sobriedade.
Será que aprende?
Se embriaga.
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