quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Focos

Estou com cara de preocupado, de quem liga pra vida, diferente de todos. Não que os outros não se liguem em suas vidas, aliás, esse é exatamente o problema, as pessoas se ligam única e exclusivamente em suas vidas. Mas comigo é diferente. Vejo mais do que o meu, vejo alem de um palmo a frente do meu nariz. Vejo o detalhe das nuvens que se movimentam no céu, vejo o musgo que nasce entre uma e outra pedra portuguesa, vejo as feições e semblantes diferenciados que surgem a cada instante ao cruzar por pessoas na cidade. Vejo também o tédio da nossa época. O tédio que age, o tédio rápido, que necessita de mais tempo que realmente tem. Só se faz o que está a sua frente, só se modifica o que não for muito esforço necessário. Ficamos todos presos numa rotina que nos parece segura, até que...

3 comentários:

Anônimo disse...

até que o mato ilumine a vida pantaneiramente ^^

Luiza Gomes disse...

até que descobrimos que saudável e seguro mesmo é não viver tão preso. =P

Antônio disse...

até que todos surtam e acabam por matarem-se uns aos outros, dentro de seus sonhos e imaginações, e, ao encarar a realidade, não o fazem, são cordiais e engolem a espuma de raiva que não para de ser formar.

QUE AGRESTE.