sábado, 8 de setembro de 2007

Cadê?

Empanzinado de tédio,
Acabei-me inerte de espectativas.
Só por causa da inércia
Sinto que o tempo é distraído.

Cansado de rima, cansado de arte,
A arte não tem mais nome.
E o que dele se veste,
Não faz mais juz ao que expõe.

O novo já é velho
Não há o que revolucionar.
Quando o drástico é não mais que drástico,
E o novo com novidade some.

Sai daqui meu tempo!
Quero me libertar,
Quero estar fora do sonho!
Apesar de com ele ainda sonhar...

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