quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sobre o não ativismo

O que sinto, o que sinto, o que sinto
é que me alienei.
Mas não sinto, não sinto, não sinto
se me prejudiquei.

Se o que é, é sentido,
não sei do mal
e, munido da tranquilidade geral,
sou partido enrustido
da paz metabólica animal.

Tenho vida,
Tenho casa
e não me lixo pros outros...
O meu luxo? É pouco!
Não sou rico, não grito,
e não é porque estou rouco -
nem louco!

Culpa,
inércia
ou conspiração.

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