sábado, 12 de julho de 2008

antecipando-se ou pulando fora ou, quem sabe, fazendo a coisa certa.

A qualquer simples virada, vinha e tecia um comentário. Depreciava a situação e não via-se na sua área de atuação, que era, insuficientemente, do tal a quem ele cochichava. Luzes piscavam, ensurdecidos a ridículas distâncias, muitos olhares trocados sem correspondência nem compreensão e muitas, muitas gargalhadas dadas ao redor sem que se soubesse ao certo a razão e a procedência inteligível - certa neurose.
Sacudiram a poeira, o sem-poder e o cochichado, criaram constrangimentos, para si e para os outros, que indagaram torto, e deixaram o lugar.
Também deixaram enunciados: suas péssimas atuações e seu afinamento quanto à função desempenhada naquilo deixado para trás daquela porta - nenhum.

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