O meu lugar poético
é meu olhar estético
com agravantes ascéticos
de presença humana ocasional.
E por isso eu o procuro,
tateio no escuro,
ou em cima do muro,
ainda cheio do eu-racional.
E assim todo dia eu peço,
não sei se paz ou sucesso,
mas me escaldo em excesso
só de ver outro olhar.
(igualmente aos humanos,
o que sou por baixo desses panos,
é alguém bem mundano - ou profano! -
com um ego a zelar.)
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