domingo, 6 de julho de 2008

Roberto Marinho chegou no céu e logo cumprimentou São Pedro: eram velhos conhecidos. Os santos e as divindades, para quem não sabe, só faz contato com os ricos, essa é a verdadeira razão de se tornar rico.

E como Roberto era muito, muito rico, já tinha dado muitos jantares para muitos santos em sua casa. Se encarregou de ser nome garantido na lista do céu e descobriu como isso era possível. A princípio, todos passam eplo juízo final sob o julgo de Deus. Mas, sabe como é, com o tempo, a coisa começou a se burocratizar. Muita gente começou a nascer e, por conseqüência, morrer. Então, Deus começou a lançar seu poder para algumas pessoas, que se tornaram os santos. Os santos, a partir daí, começaram a exercer seus poderes em setores determinados. E o setor de juízo final, um dos mais polêmicos, Deus resolveu despachá-lo todo para os santos que nasceram na Terra entre os anos 50 a.C. e 250 d.C.

Roberto Marinho, por ser rico, pode conhecer partes do céu. Mas como? Seu capatás, Onorico, descobriu que São Tomé, aquele que só acredita no que vê, estava gostando de ver muitas coisas: havia descoberto as drogas alucinógenas. Onorico começou a preparar-lhe chás de cogumelo, comprar-lhe ácido; Onorico preparava uma viagem à Holanda. Em pouco tempo o hábito se dissipara para outros santos. O não bobo Roberto fez um jantar em sua casa. Comeriam tudo do bom e do melhor, os humanos, e os santos teriam o quanto quisessem de drogas alucinógenas. Mas Roberto era esperto, e como era. botou todas as outras drogas para que consumissem ali. Antes de morrer, Roberto já tinha conquistado seu lugar no céu.

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