quarta-feira, 10 de setembro de 2008

anencéfalo

Se era efêmero de fato,
não sabia.
Só sentia o pensar como um ato,
que a seu engano não correspondia.

Duas faces, dois momentos fraco.
Fraco por melancolia;
Fraco por sua covardia:
negava o espírito como em fé opaco -
mas consigo, nem um deus jazia.

Era mal inato,
de ciência fria.
Homem um macaco:
noite vem, vai dia.

Um comentário:

Manuela Cantuária disse...

antonio conselheiro:

que bom que você comentou lá no uórkut, vindo de você que é uma máquina escrevinhadora foi muito elogioso pra mim, viu

mas o melhor foi resgatar esse agreste aqui, que eu já não entrava há muito tempo, e agora vou ter uma coisa prazerosa para se fazer neste trabajo: ler-vos! hahahahaha

aliás esse último texto ta tãobão, nao tenho a mínima moral pra falar de coisas tao intrísecas ao homem com tanta crueza. arrasa.