domingo, 29 de novembro de 2009

Não sei por que estou dizendo isto, mas vou dizer: gente, leiam tudo o que eu escrevo sempre tentando interpretar e reinterpretar, como se cada palavra estivesse contornada de grandes e gordas aspas, como se os infinitos sentidos daquelas palavras, em seus contextos, pudessem se aflorar borbulhantes na mente de cada um - contestáveis, contextualizáveis. Enfim, o que eu digo é que nenhum texto se encerra nele mesmo, assim como a pintura já implodiu a tela. É como se, aqui, eu estivesse pedindo a minha licença poética pra sempre...

Um comentário:

Luã Ferreira Leal disse...

É exatamente o que se deve fazer com um texto.Após a deglutição deve ocorrer a regurgitação para o mundo a fim de gerar um Vandalismo tal qual Augusto dos Anjos:
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!