sem me perder pelos abismos que surgem
em entrecortadas filosofias
vou me prender ao último fio que sempre resta
porque estranho seria se fôssemos loucos
e nos jogássemos dentro dos buracos que cavamos conversando
só de encontrarmos as vistas
então eu vou
dizer e olhar e fazer alguns gestos
e crer no que falo
sem sair do que queremos do real
pra não nos vermos pelados
pra que não viremos animais
pelo visto, escolhemos manter o tom suave da música
que você botou pra tocar
nossas tentativas de flutuar e planar sobre o tempo
ficaram restritas àquela mesa de bar
íamos longe
de mentira
enquanto
expandíamos pouco
de verdade
- mas a emanação
que se vê com a luz tácita!
- mas o normalmente
que nos fecha pelas paredes!
conversa vai, conversa vem
seguíamos sem cair nos abismos que víamos que criávamos...
domingo, 22 de novembro de 2009
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Um comentário:
trecho verdadeiro!
"íamos longe
de mentira
enquanto
expandíamos pouco
de verdade"
- mas a emanação
que se vê com a luz tácita!
- mas o normalmente
que se manifesta
pelas paredes!
conversa vai, conversa vem
seguíamos sem cair nos abismos que víamos que criávamos...
em mesa de bar se cria abismos.Fora delas ou nelas, aproxima-se. Deve ser preciosa a proximidade, a intrimidade, mesmo distante.
bj
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