terça-feira, 12 de agosto de 2008

o amor de um Faraó desesperado

Finalmente,
por mais estranho que fosse.

Por mais que amores e ódios nos cafungássemos,
por mais que as palavras me levassem,
torto,
para longe das ávidas cortesias,
deixamos nos velar pela maresia,
pela poesia,
e nos embalsamamos,
em tumbas egípcias,
para que vivêssemos depois da morte.

Até que morremos
e renascemos
para vivermos aqui
no mais alto paraíso -
entorpecido, lírico, construído

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