quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Sweet Death

Quem morre parece estar mesmo em outro plano, não é mais o mesmo ou não pertence mais à espécie a qual pertencemos. Tratamo-lo como o morto, assim como os outros mortos; um morto. Ao fazermos homenagens, não hesitamos ao homenagearmos dois dos mortos de semana passada ao mesmo tempo. E assim como nos referimos a pessoas de origem semelhante como sendo as mesmas, como se aquelas características as definissem como tais para mim, faço o mesmo com os mortos, separo-os no mesmo departamento e classifico-os como os outros mortos. Não mais é necessário que haja um determinante para ele, ele está morto, e seu determinante é esse.

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